Dr Rarafel Furlaneto

Transtorno Disfórico Pré-Menstrual

1. O que é o Transtorno Disfórico Pré-Menstrual?

O Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM) é uma condição médica que afeta algumas mulheres durante o período pré-menstrual. É uma forma mais grave de síndrome pré-menstrual (SPM), caracterizada por sintomas emocionais e físicos intensos que interferem significativamente na qualidade de vida da pessoa. O diagnóstico do TDPM requer a presença de sintomas específicos e sua associação com o ciclo menstrual, e o tratamento pode envolver uma combinação de terapias medicamentosas e não medicamentosas, como terapia cognitivo-comportamental, exercícios físicos e mudanças na dieta.
 

2. Quais são os sintomas desse transtorno?

Os sintomas do TDPM podem incluir irritabilidade extrema, depressão, ansiedade, alterações de humor, fadiga, dores musculares e articulares, distensão abdominal e dificuldades de concentração. Esses sintomas geralmente ocorrem na segunda metade do ciclo menstrual e diminuem ou desaparecem após o início do período menstrual.
 

3. Quais são as principais diferenças entre a TPM e a TDPM?

Embora a TPM (síndrome pré-menstrual) e o TDPM (transtorno disfórico pré-menstrual) compartilhem semelhanças em termos de sintomas e temporalidade (ocorrem antes da menstruação), há algumas diferenças importantes entre eles:
Intensidade dos sintomas: No TDPM, os sintomas são geralmente mais intensos e debilitantes do que na TPM. Enquanto na TPM os sintomas podem ser desconfortáveis, no TDPM eles podem ser tão graves que interferem significativamente nas atividades diárias e na qualidade de vida da pessoa.
Natureza dos sintomas: Os sintomas do TDPM tendem a ser mais emocionais e psicológicos, como depressão, irritabilidade extrema e ansiedade, enquanto na TPM os sintomas podem variar mais em termos de intensidade e tipo, incluindo tanto sintomas emocionais quanto físicos.
Duração dos sintomas: Os sintomas do TDPM geralmente persistem por um período mais longo durante o ciclo menstrual, muitas vezes começando uma ou duas semanas antes do período menstrual e diminuindo gradualmente após o início da menstruação. Na TPM, os sintomas geralmente começam uma ou duas semanas antes do período menstrual e desaparecem com o início da menstruação.
Impacto na qualidade de vida: Devido à intensidade dos sintomas, o TDPM tende a ter um impacto mais significativo na qualidade de vida da pessoa, podendo afetar suas relações interpessoais, desempenho no trabalho ou na escola e bem-estar emocional geral.
Diagnóstico clínico: O TDPM é uma condição mais grave e específica do que a TPM, e requer critérios diagnósticos mais rígidos para sua identificação. O diagnóstico do TDPM é baseado na presença de sintomas específicos e sua associação com o ciclo menstrual, enquanto a TPM pode ser diagnosticada com base na presença de uma variedade de sintomas físicos e emocionais que ocorrem antes da menstruação.
Essas diferenças destacam a importância de uma avaliação médica adequada para distinguir entre TPM e TDPM, pois isso influenciará o plano de tratamento mais apropriado para cada condição.
 

4. Quais são as causas da TDPM?

As causas exatas do Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM) não são completamente compreendidas, mas é provável que envolvam uma combinação de fatores biológicos, genéticos e ambientais. Aqui estão algumas das principais teorias sobre as causas do TDPM:
Alterações hormonais: Flutuações nos níveis hormonais, como estrogênio e progesterona, durante o ciclo menstrual podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento do TDPM. Algumas mulheres podem ser mais sensíveis a essas alterações hormonais do que outras, o que pode contribuir para a manifestação dos sintomas.
Sensibilidade cerebral aos hormônios: Algumas pesquisas sugerem que mulheres com TDPM podem ter uma sensibilidade aumentada aos efeitos dos hormônios reprodutivos em certas áreas do cérebro, como o sistema límbico, que está envolvido no processamento das emoções. Isso pode levar a uma resposta exagerada aos níveis normais de hormônios durante o ciclo menstrual.
Neurotransmissores: Distúrbios nos neurotransmissores, como serotonina, GABA e dopamina, que desempenham um papel crucial na regulação do humor e do bem-estar emocional, podem estar envolvidos no TDPM. Alterações nos níveis desses neurotransmissores podem contribuir para os sintomas emocionais associados ao TDPM.
Fatores genéticos: Existem evidências de que o TDPM pode ter uma predisposição genética, ou seja, pode ocorrer com mais frequência em mulheres cujas mães ou irmãs também têm o transtorno. No entanto, os padrões de herança genética do TDPM ainda não foram completamente elucidados.
Fatores psicossociais: Embora o TDPM seja uma condição biologicamente fundamentada, fatores psicossociais, como estresse, história de trauma, problemas de saúde mental preexistentes e fatores ambientais, podem influenciar a gravidade e a manifestação dos sintomas do TDPM em algumas mulheres.
É importante ressaltar que o TDPM é uma condição complexa e multifacetada, e a interação entre esses diferentes fatores pode variar de uma pessoa para outra. Mais pesquisas são necessárias para entender completamente as causas do TDPM e desenvolver estratégias eficazes de prevenção e tratamento.
 

5. Quem são as pessoas mais atingidas pela TDPM?

Embora o Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM) possa afetar mulheres de todas as idades, algumas pessoas parecem estar em maior risco de desenvolver a condição. Aqui estão alguns grupos que podem ser mais propensos a serem afetados pelo TDPM:
Mulheres em idade reprodutiva: O TDPM é mais comum em mulheres em idade reprodutiva, geralmente começando na adolescência ou nos primeiros anos da idade adulta. A condição geralmente diminui após a menopausa, quando os níveis hormonais se estabilizam.
Mulheres com histórico de transtornos do humor: Mulheres com histórico de transtornos do humor, como depressão ou transtorno bipolar, podem ter um risco aumentado de desenvolver TDPM. Isso sugere uma sobreposição entre o TDPM e outros transtornos psiquiátricos.
Mulheres com história familiar de TDPM ou outros transtornos do humor: Existe uma componente genética no TDPM, e mulheres com parentes próximos que têm histórico de TDPM ou outros transtornos do humor podem ter um risco aumentado de desenvolver a condição.
Mulheres com condições médicas subjacentes: Algumas condições médicas, como síndrome do ovário policístico (SOP), endometriose e distúrbios da tireoide, estão associadas a um risco aumentado de desenvolver TDPM. Isso pode ser devido a alterações hormonais ou outros fatores relacionados à saúde.
Mulheres com estresse crônico ou fatores psicossociais: O estresse crônico, história de trauma, problemas de saúde mental preexistentes e outros fatores psicossociais podem aumentar o risco de desenvolver TDPM ou agravar seus sintomas.
Embora esses grupos possam estar em maior risco de desenvolver TDPM, é importante ressaltar que a condição pode afetar mulheres de todas as origens e circunstâncias. O diagnóstico e tratamento precoces podem ajudar a minimizar o impacto do TDPM na qualidade de vida das pessoas afetadas.
 

6. A TDPM pode estar relacionada a outras doenças. Se sim, quais?

Sim, o Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM) pode estar relacionado a outras condições médicas e psiquiátricas. Algumas das doenças comumente associadas ao TDPM incluem:
Depressão e transtorno bipolar: Muitas mulheres com TDPM também têm história de depressão ou transtorno bipolar. Os sintomas emocionais intensos associados ao TDPM, como irritabilidade, tristeza e ansiedade, podem sobrepor-se aos sintomas de depressão ou transtorno bipolar.
Transtornos de ansiedade: Transtornos de ansiedade, como transtorno de ansiedade generalizada (TAG), transtorno de pânico e transtorno de ansiedade social, podem estar associados ao TDPM. Mulheres com TDPM podem experimentar aumento da ansiedade durante o período pré-menstrual.
Síndrome do ovário policístico (SOP): A SOP é uma condição endócrina caracterizada por desequilíbrios hormonais, ovários policísticos e sintomas como menstruação irregular, acne e aumento de pelos no corpo. Mulheres com SOP têm um risco aumentado de desenvolver TDPM.
Endometriose: A endometriose é uma condição em que o tecido que normalmente reveste o útero cresce fora dele, resultando em dor pélvica crônica, menstruação irregular e outros sintomas. Mulheres com endometriose podem ter um risco aumentado de TDPM devido às alterações hormonais associadas à condição.
Distúrbios da tireoide: Distúrbios da tireoide, como hipotireoidismo e hipertireoidismo, podem afetar o equilíbrio hormonal e estar associados ao desenvolvimento de TDPM.
Outros distúrbios psiquiátricos: Além da depressão e transtornos de ansiedade, outras condições psiquiátricas, como transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e transtorno de personalidade limítrofe (TPL), podem estar relacionadas ao TDPM em algumas mulheres.
É importante ressaltar que a relação entre o TDPM e outras doenças pode ser complexa e variada, e nem todas as mulheres com TDPM desenvolverão essas condições adicionais. No entanto, compreender essas interações pode ajudar no diagnóstico e no tratamento eficaz do TDPM e de quaisquer condições médicas ou psiquiátricas associadas.
 

7. Quais são as consequências da TDPM a longo prazo?

As consequências da Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM) a longo prazo podem variar de pessoa para pessoa e dependem da gravidade dos sintomas, do impacto na qualidade de vida e do acesso ao tratamento. Aqui estão algumas possíveis consequências a longo prazo do TDPM:
Impacto na qualidade de vida: O TDPM pode ter um impacto significativo na qualidade de vida da pessoa, interferindo nas relações interpessoais, desempenho no trabalho ou na escola e bem-estar emocional geral. A incapacidade de funcionar normalmente durante o período pré-menstrual pode levar a problemas sociais, profissionais e emocionais a longo prazo.
Prejuízo nas relações interpessoais: Os sintomas do TDPM, como irritabilidade extrema, mudanças de humor e dificuldades de controle emocional, podem causar tensão e conflitos nas relações interpessoais, incluindo relacionamentos românticos, familiares e amizades.
Complicações psiquiátricas: Mulheres com TDPM têm um risco aumentado de desenvolver ou piorar outras condições psiquiátricas, como depressão, transtornos de ansiedade e transtorno bipolar. Essas condições podem persistir e exigir tratamento adicional ao longo da vida.
Prejuízo no desempenho acadêmico ou profissional: Os sintomas do TDPM podem afetar a capacidade da pessoa de se concentrar, tomar decisões e realizar tarefas de forma eficaz, o que pode resultar em dificuldades acadêmicas ou profissionais a longo prazo.
Isolamento social: Devido ao desconforto físico e emocional associado ao TDPM, algumas mulheres podem se sentir inclinadas a se retirar socialmente durante o período pré-menstrual, o que pode levar ao isolamento social e à diminuição do apoio emocional.
Comprometimento da saúde física: Embora o TDPM seja principalmente uma condição emocional e psicológica, os sintomas físicos associados, como dores musculares, fadiga e distúrbios do sono, podem ter impacto na saúde física a longo prazo, especialmente se não forem tratados adequadamente.
É importante abordar o TDPM precocemente e buscar tratamento adequado para reduzir o impacto negativo a longo prazo. A terapia medicamentosa, terapia cognitivo-comportamental, mudanças no estilo de vida e apoio psicossocial podem ser eficazes na gestão dos sintomas e na prevenção de complicações a longo prazo associadas ao TDPM.
 

8. Como é realizado o diagnóstico desse transtorno?

O diagnóstico do Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM) geralmente envolve uma avaliação cuidadosa dos sintomas e de seu padrão de ocorrência em relação ao ciclo menstrual. Aqui estão os passos típicos envolvidos no processo de diagnóstico do TDPM:
Entrevista clínica: O médico ou profissional de saúde realizará uma entrevista clínica detalhada para obter informações sobre os sintomas que a pessoa está experimentando. Isso pode incluir perguntas sobre a natureza, duração e gravidade dos sintomas emocionais e físicos, bem como seu padrão de ocorrência ao longo do ciclo menstrual.
Registro dos sintomas: É útil que a pessoa mantenha um registro dos sintomas ao longo de vários ciclos menstruais. Isso pode ajudar a identificar padrões e estabelecer uma correlação entre os sintomas e o ciclo menstrual.
Exclusão de outras condições médicas: O médico pode realizar exames físicos e exames laboratoriais para descartar outras condições médicas que possam estar causando ou contribuindo para os sintomas. Isso pode incluir testes hormonais, exames de tireoide e avaliação de condições como endometriose e síndrome do ovário policístico (SOP).
Critérios diagnósticos: O diagnóstico do TDPM é baseado em critérios específicos estabelecidos no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), publicado pela American Psychiatric Association. Os critérios diagnósticos incluem a presença de sintomas emocionais e físicos graves que ocorrem regularmente durante a fase lútea do ciclo menstrual e diminuem ou desaparecem após o início da menstruação.
Avaliação do impacto funcional: O médico também avaliará o impacto dos sintomas do TDPM na vida diária da pessoa, incluindo suas relações interpessoais, desempenho acadêmico ou profissional e bem-estar emocional geral.
Com base nessas informações, o médico pode fazer um diagnóstico de TDPM se os critérios diagnósticos forem atendidos e outras condições médicas forem excluídas. O diagnóstico preciso é essencial para o desenvolvimento de um plano de tratamento adequado e eficaz para gerenciar os sintomas do TDPM e melhorar a qualidade de vida da pessoa afetada.
 

9. Quais são os tratamentos indicados?

O tratamento do Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM) pode envolver uma combinação de abordagens medicamentosas e não medicamentosas, dependendo da gravidade dos sintomas e das necessidades individuais da pessoa. Aqui estão algumas opções de tratamento que podem ser indicadas para o TDPM:
    1. Terapia medicamentosa:
Antidepressivos: Certos antidepressivos, como inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRSs) e inibidores seletivos de recaptação de serotonina e norepinefrina (ISRSNs), podem ser prescritos para ajudar a reduzir os sintomas emocionais do TDPM, como irritabilidade, ansiedade e depressão.
Análogos de GnRH: Alguns médicos podem prescrever análogos de GnRH, como leuprorrelina, para suprimir a ovulação e reduzir os sintomas do TDPM. No entanto, esses medicamentos podem ter efeitos colaterais significativos e não são uma opção de tratamento de primeira linha.
    2. Terapia não medicamentosa:
Terapia cognitivo-comportamental (TCC): A TCC pode ser útil no tratamento do TDPM, ajudando a pessoa a identificar e modificar padrões de pensamento negativos e comportamentos mal-adaptativos associados aos sintomas do TDPM.
Exercício físico regular: A prática regular de exercícios aeróbicos, como caminhada, corrida, natação ou dança, pode ajudar a reduzir o estresse, melhorar o humor e aliviar os sintomas do TDPM.
Mudanças na dieta: Algumas mulheres relatam benefícios ao fazer mudanças na dieta, como reduzir a ingestão de cafeína, açúcar e alimentos processados, e aumentar a ingestão de alimentos ricos em fibras, proteínas magras e ácidos graxos ômega 3.
Técnicas de relaxamento e redução do estresse: Práticas como meditação, ioga, respiração profunda, massagem e biofeedback podem ajudar a reduzir o estresse e melhorar o controle emocional durante o período pré-menstrual.
Suplementação nutricional: Alguns suplementos alimentares, como cálcio, magnésio, vitamina B6 e ácidos graxos ômega-3, podem ajudar a aliviar os sintomas do TDPM em algumas mulheres. No entanto, é importante falar com um médico antes de iniciar qualquer suplementação.
Aconselhamento e apoio psicossocial: O suporte emocional, seja por meio de aconselhamento individual, terapia de grupo ou participação em comunidades de apoio, pode ser benéfico para mulheres com TDPM, ajudando-as a lidar com os desafios emocionais e a compartilhar estratégias de enfrentamento com outras pessoas na mesma situação.
É importante que o tratamento do TDPM seja personalizado de acordo com as necessidades específicas de cada pessoa e que seja supervisionado por um médico ou profissional de saúde qualificado. Além disso, pode ser necessário tentar diferentes abordagens de tratamento ou combinações de tratamentos para encontrar o que funciona melhor para cada indivíduo.
 

10. Quais são os benefícios dos tratamentos?

Os tratamentos para o Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM) podem oferecer uma variedade de benefícios significativos para as mulheres que sofrem com essa condição. Aqui estão alguns dos principais benefícios dos tratamentos para o TDPM:
Alívio dos sintomas emocionais e físicos: Os tratamentos para o TDPM podem ajudar a reduzir a intensidade e a frequência dos sintomas emocionais e físicos associados à condição. Isso inclui sintomas como irritabilidade, ansiedade, depressão, fadiga, dor muscular e distensão abdominal.
Melhora na qualidade de vida: Ao aliviar os sintomas do TDPM, os tratamentos podem melhorar significativamente a qualidade de vida das mulheres afetadas. Isso pode incluir melhorias nas relações interpessoais, desempenho acadêmico ou profissional, e bem-estar emocional geral.
Melhora na função social e profissional: Reduzir os sintomas do TDPM pode ajudar as mulheres a se envolverem mais plenamente em suas atividades sociais, acadêmicas e profissionais durante todo o mês, sem serem limitadas pelos sintomas pré-menstruais.
Aumento da capacidade de enfrentamento: Os tratamentos para o TDPM podem ajudar as mulheres a desenvolverem habilidades de enfrentamento mais eficazes para lidar com o estresse e os desafios emocionais associados à condição. Isso pode incluir aprender estratégias de relaxamento, gerenciamento de estresse e pensamento positivo.
Redução do risco de complicações a longo prazo: Tratar o TDPM precocemente pode ajudar a reduzir o risco de complicações a longo prazo associadas à condição, como depressão, ansiedade e problemas de saúde física relacionados ao estresse crônico.
Empoderamento pessoal: Ao encontrar um tratamento eficaz para o TDPM, as mulheres podem se sentir mais capacitadas e no controle de sua saúde e bem-estar emocional. Isso pode aumentar a autoestima e a autoconfiança.
É importante ressaltar que os benefícios dos tratamentos para o TDPM podem variar de pessoa para pessoa e dependem da gravidade dos sintomas, da resposta individual ao tratamento e do acesso a cuidados médicos adequados. Um plano de tratamento personalizado, desenvolvido em colaboração com um médico ou profissional de saúde qualificado, é essencial para maximizar os benefícios e melhorar a qualidade de vida das mulheres afetadas pelo TDPM.
 

11. Quais hábitos de vida auxiliam no tratamento?

Hábitos de vida saudáveis podem desempenhar um papel importante no tratamento do Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM), ajudando a reduzir a gravidade dos sintomas e melhorar a qualidade de vida. Aqui estão alguns hábitos de vida que podem auxiliar no tratamento do TDPM:
Alimentação balanceada: Uma alimentação rica em frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis pode fornecer os nutrientes necessários para manter o equilíbrio hormonal e reduzir os sintomas do TDPM. Evitar o consumo excessivo de cafeína, açúcar refinado e alimentos processados também pode ser benéfico.
Exercício físico regular: A prática regular de exercícios aeróbicos, como caminhada, corrida, natação ou dança, pode ajudar a reduzir o estresse, melhorar o humor e aliviar os sintomas do TDPM. Recomenda-se pelo menos 30 minutos de atividade física moderada na maioria dos dias da semana.
Gestão do estresse: Aprender técnicas de relaxamento, como meditação, ioga, respiração profunda e biofeedback, pode ajudar a reduzir o estresse e melhorar o controle emocional durante o período pré-menstrual.
Sono adequado: Garantir uma boa qualidade de sono é essencial para o bem-estar emocional e físico. Estabelecer uma rotina de sono regular, evitar cafeína e dispositivos eletrônicos antes de dormir, e criar um ambiente propício ao sono podem ajudar a melhorar a qualidade do sono durante o período pré-menstrual.
Limitação do consumo de álcool e tabaco: O álcool e o tabaco podem piorar os sintomas do TDPM e interferir no sono e no humor. Limitar o consumo dessas substâncias pode ajudar a reduzir os sintomas do TDPM.
Suplementação nutricional: Alguns suplementos alimentares, como cálcio, magnésio, vitamina B6 e ácidos graxos ômega-3, podem ajudar a aliviar os sintomas do TDPM em algumas mulheres. No entanto, é importante falar com um médico antes de iniciar qualquer suplementação.
Manutenção de um diário de sintomas: Manter um diário de sintomas ao longo do ciclo menstrual pode ajudar a identificar padrões e gatilhos dos sintomas do TDPM, facilitando o desenvolvimento de estratégias de enfrentamento eficazes.
Busca de apoio social: O suporte emocional de amigos, familiares ou grupos de apoio pode ser uma parte importante do tratamento do TDPM, oferecendo uma fonte de conforto, compreensão e encorajamento durante os períodos difíceis.
Ao incorporar esses hábitos de vida saudáveis ​​em sua rotina diária, as mulheres com TDPM podem melhorar sua qualidade de vida e reduzir a gravidade dos sintomas ao longo do tempo. No entanto, é importante lembrar que a consistência e a persistência são essenciais para obter benefícios a longo prazo.
 

12. Há como prevenir a TDPM? Se sim, de que forma?

A prevenção completa do Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM) pode ser desafiadora, pois a condição é influenciada por uma combinação de fatores biológicos, genéticos e ambientais. No entanto, algumas estratégias podem ajudar a reduzir a gravidade dos sintomas do TDPM ou minimizar seu impacto na qualidade de vida. Aqui estão algumas medidas que podem ajudar na prevenção ou na redução dos sintomas do TDPM:
Estilo de vida saudável: Adotar um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta balanceada, exercícios regulares, sono adequado e gerenciamento do estresse, pode ajudar a equilibrar os hormônios e reduzir a gravidade dos sintomas do TDPM.
Suplementação nutricional: Alguns suplementos alimentares, como cálcio, magnésio, vitamina B6 e ácidos graxos ômega-3, podem ajudar a aliviar os sintomas do TDPM em algumas mulheres. No entanto, é importante falar com um médico antes de iniciar qualquer suplementação.
Controle de estresse: Praticar técnicas de relaxamento, como meditação, ioga, respiração profunda e biofeedback, pode ajudar a reduzir o estresse e melhorar o controle emocional durante o período pré-menstrual.
Identificação de gatilhos: Manter um diário de sintomas ao longo do ciclo menstrual pode ajudar a identificar padrões e gatilhos dos sintomas do TDPM, permitindo que a pessoa evite ou minimize esses gatilhos sempre que possível.
Terapia cognitivo-comportamental (TCC): A TCC pode ser útil na prevenção ou redução dos sintomas do TDPM, ajudando a pessoa a identificar e modificar padrões de pensamento negativos e comportamentos mal adaptativos associados aos sintomas.
Evitar substâncias desencadeantes: Limitar o consumo de álcool, cafeína e tabaco pode ajudar a reduzir a gravidade dos sintomas do TDPM, pois essas substâncias podem piorar os sintomas emocionais e interferir no sono e no humor.
Medicação hormonal: Algumas mulheres podem se beneficiar do uso de contraceptivos hormonais, como pílulas anticoncepcionais ou dispositivos intrauterinos (DIU) com hormônios, para regularizar o ciclo menstrual e reduzir os sintomas do TDPM. No entanto, o uso de medicação hormonal deve ser discutido com um médico, pois pode ter efeitos colaterais e riscos associados.
Embora essas estratégias possam ajudar a reduzir a gravidade dos sintomas do TDPM em algumas mulheres, é importante lembrar que a eficácia pode variar de pessoa para pessoa. Se os sintomas do TDPM forem graves ou persistentes, é fundamental procurar orientação médica para avaliação e tratamento adequados.